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DADOS HISTÓRICOS

Comentários

  1. DOENÇAS ENDÊMICAS NO BRASIL

    As doenças endêmicas preocupa, a saúde pública há quase um século, graças ao avanço das investigações científicas e da medicina, essas doenças puderam ser controladas.

    Por definição, Endemia é uma enfermidade, geralmente infecciosa que reina constantemente um certo país ou região por influência de causa local. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2001, p.06).

    As principais doenças endêmicas do Brasil, são: a malária; a leishmaniose; a esquistossomose; a febre amarela; a dengue;  o tracoma; a doença de Chagas; a Hanseníase; a tuberculose; a cólera e a gripe A.

    No final do século XIX e início do século XX, a saúde pública, visando encontrar soluções para o controle dessas endemias, utilizou o conceito dessas doenças infecciosas o que resultou em uma nova disciplina científica, a microbiologia, que descobriu uma significativa quantidade de vetores que causavam as doenças endêmicas. Nessa época a saúde pública brasileira costumava tomar medidas quanto ao meio ambiente em que as pessoas viviam, preocupavam-se muito com a localização dos cemitérios e hospitais, com a drenagem de terrenos e até com pessoas que apresentassem distúrbios mentais ou leprosos.

    A  partir do início do século XX ocorreram vários estudos sobre as doenças endêmicas, nesse período foi descoberto pelo cientista brasileiro Carlos Chagas o vetor Trypanossoma cruzi causador da doença de chagas. Nesse período também houve o controle do vetor Aedes aegypti, o que diminuiu os casos de febre amarela. Na década de 30, a erradicação do vetor Aedes aegypti aliada com a vacina fez com que a febre amarela desaparecesse, voltando novamente na década de 80.

    A peste bubônica chegou ao Brasil no ano de 1899 e foi mais preocupante do que a febre amarela, o que fez com que encontrassem rapidamente formas de controlar a doença. O vetor da peste bubônica é uma espécie de pulga chamada Xenopsylla cheopis, graças ao empenho de investigação científica foi possível controlar a doença.

    Em 1950 e 1960 a fundação Rockefeller teve uma grande participação na formação do pensamento sanitário brasileiro. Os três primeiros médicos a receberem bolsa de estudos foram: Carlos Chagas, Geraldo H de Paula Souza e Francisco Borges Vieira.

    Segundo Silva (2003)

    Esse foi um período de intensa atividade e de grandes avanços. A parceria   com a fundação Rockefeller foi reforçada devido a duas importantes   circunstâncias: o retorno das epidemias de febre amarela urbana, com a   epidemia de 1928 – 29 no Rio de Janeiro e a detecção do Anopheles gambiae no Rio Grande do Norte.

    Nos anos 501 e 60 as agências de controle de endemias foram fortemente apoiadas pelo governo norte-americano com o objetivo de controlar as epidemias.

    As ações de controle de endemias foram perdendo sua importância na lógica oficial, ainda que fossem mantidas, não mais com a prioridade dada no início da década de 1950. Tanto foi que o Aedes aegypti , erradicado em 1955, voltou ao país por diversas vezes, mas sempre eliminado, até que em 1973 se constata a reinfestação do país, não mais sendo alcançada a erradicação. (SILVA, 2003)

    As doenças endêmicas são assim chamadas quando atingem uma determinada área geográfica e apresenta um padrão de ocorrência relativamente estável com elevada incidência ou prevalência.

    As grandes endemias constituem hoje um dos maiores desafios à saúde pública, uma vez que atingem principalmente pessoas menos favorecidas, entre as doenças endêmicas citadas a maioria delas são oriundas da pobreza, isto é, de condições precárias de vida, a falta de saneamento básico é um dos principais fatores que contribuem para o aparecimento de algumas doenças, tais como: a malária, a cólera, a hanseníase , etc.

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    1. Dentre as principais endemias que desafiam a saúde pública brasileira hoje são: Sarampo, a malária; Leishmaniose; Esquistossomose; Febre Amarela; dengue, Tracoma; Doença de Chagas; Hanseníase, Tuberculose ; Cólera e Gripe A e Paracoccidioidomicose.

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  2. Explicação sobre o vírus:
    https://brasilescola.uol.com.br/biologia/virus-2.htm

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  3. Peste Negra
    A peste negra é como ficou conhecida a peste bubônica, doença causada pela bactéria Yersinia pestis, que atingiu o continente europeu em meados do século XIV. Os historiadores acreditam que a doença surgiu em algum lugar da Ásia Central e foi levada por genoveses para o continente europeu.

    O resultado foi catastrófico, pois a doença atingiu praticamente todo o continente e resultou na morte de milhões de pessoas. As estimativas mais tradicionais falam que cerca de 1/3 da população europeia morreu por causa da crise de peste negra, mas algumas estatísticas sugerem que a quantidade de mortos possa ter ultrapassado a metade da população europeia

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  4. Explicacao sobre as ultimas pandemias que assolaram o mundo:
    https://exame.abril.com.br/mundo/mortais-e-imprevisiveis-as-ultimas-pandemias-que-assolaram-o-mundo/

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  5. Dengue

    O Paraná entrou em estado de epidemia de dengue, de acordo com o boletim da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgado nesta terça-feira (3). O número de mortes subiu de 23 para 30 em uma semana.

    Para se configurar uma epidemia de dengue, é necessário ter mais de 300 casos da doença por 100 mil habitantes. A incidência da doença no Paraná é de 336,21 por 100 mil habitantes, segundo o boletim.

    Conforme a Sesa, no total, 106 municípios estão em epidemia, 15 a mais que na semana anterior. Em situação de alerta para a dengue estão 47 municípios, sendo que 14 entraram para a relação a partir desta terça-feira.

    De acordo com o levantamento, são 44.441 casos confirmados da doença. O boletim epidemiológico reúne dados coletados desde julho de 2019.

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  6. https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Gripe_espanhola

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    1. A gripe espanhola foi uma das epidemias mais devastadoras do século XX. Como podemos ver no link acima.

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  7. Boa noite, a tod@s.
    Sou Adriana Paniagua Fumagalli, assistente social em um Hopital de grande complexidade em Maringá, e também aluna do 4º ano de Historia na UEM Modalidade EAD -Polo Cianorte.
    Assim que surgiram os primeiros casos de Covid-19, busquei dados Históricos sobre o tema , hoje estava revendo os conteúdos de Historia da América, e me lembrei de como as doenças trazidas da Europa, foram fator importante na conquista das civilizações pré-colombianas.
    Deixo aqui o link para um artigo que contribuiu em meu aprendizado, e que faz correlação com a realidade que vivemos.

    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702018000200391&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

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    1. OBS. Sou a cursista Ilda de Jesus Santos Vieira Lopes. Não sei o porquê de aparecer o nome da minha filha Sophia.
      GRIPE ESPANHOLA
      Quarentenas, comércio e escolas fechadas para salvar as pessoas do ataque de um vírus mortal: o mundo já viveu tudo isso intensamente, 102 anos atrás, durante a gripe espanhola. A maior pandemia do século 20 matou, segundo historiadores, 50 milhões de vítimas e deixou lições importantes que até hoje servem de referência.
      O vírus da gripe espanhola era um subtipo de outro que hoje conhecemos bem, o Influenza A / H1N1. Naquela época, se viu pela primeira vez que a gripe poderia causar uma catástrofe. Estima-se que, em poucos meses, cerca de 35 mil pessoas morreram no Brasil - entre eles, até o presidente da república Rodrigues Alves, que tinha acabado de ser reeleito e morreu antes de tomar posse. O Rio de Janeiro, a capital do país, parou completamente.
      A censura, a falta de informação, as mentiras contribuíram para a morte de muita gente.
      Abraço.

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    2. Meu nome(cursista): Ilda de Jesus Santos Vieira Lopes-Polo de Goioerê-PR.

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    Como foi a pior pandemia de gripe da história - e será que ela pode se repetir?
    12 março 201
    Há exatamente um século, era confirmado o primeiro caso de gripe no que tornaria a pior pandemia da doença já registrada no mundo até hoje.


    A pandemia de Gripe Espanhola de 1918-1919 teve o maior número de vítimas causada por uma doença infecciosa desde a Peste Negra, no século 14.

    Um terço da população do planeta foi infectada pelo vírus – e 50 milhões não resistiram a ele, quase três vezes mais do que o número de mortos na 1ª Guerra Mundial.

    Alguns cientistas acreditam que outra pandemia de mesma escala pode vir a ocorrer, mas, com os avanços em saúde e comunicação, um evento como esse poderia ser tão mortal quando o ocorrido há cem anos?

    Já foram registradas outras pandemias de gripe desde então, como, por exemplo, em 1957, 1968 e 2009, mas nenhuma teve um número de vítimas tão devastador quanto o da Gripe Espanhola.

    Parte disso se deve ao fato que programas e campanhas de vacinação em massa imunizaram populações ao redor do mundo, reduzindo o número de mortes por gripe.

    Enquanto isso, progressos em tecnologias de comunicação permitem ao mundo reagir mais rapidamente à ameaça de uma pandemia global.

    Hoje em dia, por exemplo, o conjunto de medições feitas com termômetros inteligentes, conectados à internet, permitem detectar o início de uma epidemia em um ponto do planeta.

    E simulações de computador podem ajudar a prever o avanço do contágio por um vírus.

    No entanto, os vírus podem passar por uma mutação dentro de uma espécie, criando novas variantes, que contagiam outras espécies, entre elas os humanos.

    E, em um mundo mais conectado, um vírus pode se espalhar mais facilmente.

    Por fim, se um vírus adquire uma resistência aos medicamentos disponíveis atualmente, é necessário correr contra o tempo para desenvolver novas drogas capazes de combatê-lo.

    Então, ainda que estejamos mais bem preparados para evitar uma pandemia de gripe em relação a cem anos atrás, ainda podemos ser surpreendidos.

    Portanto, lembre-se dos conselhos simples dados à população em 1918 para evitar o contágio:

    * Lave suas mãos regularmente;

    * E cubra sua boca e nariz ao espirrar.


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  11. Silvio Alex Troli, 31 de março de 2020
    Endemia

    Normalmente as doenças endêmicas estão restritas apenas a uma região, não sendo espalhadas para outros locais.
    Exemplos de Endemias:
    Febre Amarela, que é considerada endêmica na região Norte do Brasil e é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e Haemagogus sabethes;
    Malária, que também é considerada uma doença endêmica na região Norte do Brasil com maior frequência nas épocas mais quentes do ano e é causada pela picada do mosquito do gênero Culex infectado pelo parasita Plasmodium sp.;
    Esquistossomose, que é causada pelo parasite Schistosoma mansoni e é endêmica em locais de clima tropical e que não possuem saneamento básico, principalmente em regiões em que há frequentemente enchentes;
    Leishmaniose, que é uma doença infecciosa causada pela picada do mosquito do gênero Lutzomyia infectado pelo parasita Leishmania chagasi, que é mais frequente em regiões de clima quente;
    Dengue, que é uma das principais doenças endêmicas e cuja frequência dos casos é maior nos meses mais quentes e secos do ano;
    Ancilostomose, que é uma parasitose causada pelo parasita Ancylostoma duodenale;
    Filariose, que é causada pela Wuchereria bancrofti, sendo endêmica no Norte e Nordeste do Brasil;
    Doença de Chagas, que é causada pelo parasita Trypanosoma cruzi e é endêmica em regiões em que há grande quantidade do inseto barbeiro, que é o vetor responsável pela transmissão para as pessoas.

    Como prevenir as endemias
    Para prevenir a ocorrência das doenças endêmicas, é importante que sejam avaliados os fatores que favoreçam a ocorrência dessas doenças. Assim, para prevenir e combater as endemias é importante que sejam adotadas medidas para melhorar as condições de higiene e saneamento das regiões endêmicas, bem como investir em estratégias para evitar a multiplicação do agente infeccioso e o risco de transmissão da doença para as pessoas.


    Epidemia
    Descrição
    Por epidemia considera-se a rápida disseminação duma doença sobre um grande número de pessoas numa determinada população dentro dum curto período de tempo.
    Exemplos de Epidemia:
    TUBERCULOSE. 1 bilhão de mortos – 1850 a 1950. ...
    VARÍOLA. 300 milhões de mortos – 1896 a 1980. ...
    GRIPE ESPANHOLA. 20 milhões de mortos – 1918 a 1919. ...
    TIFO. 3 milhões de mortos (Europa Oriental e Rússia) – 1918 a 1922. ...
    SARAMPO. 6 milhões de mortos por ano – Até 1963. ...
    MALÁRIA. 3 milhões de mortos por ano – Desde 1980. ...
    AIDS.

    Pandemia
    Pandemia é uma designação usada para referir-se a uma doença que se espalhou por várias partes do mundo de maneira simultânea, havendo uma transmissão sustentada dela. Isso quer dizer que, em vários países e continentes, essa mesma doença está afetando a população, a qual está infectando-se por meio de outras pessoas que vivem na mesma região.
    É importante deixar claro que o termo pandemia não diz respeito à gravidade de uma doença, sendo o fator geográfico determinante para essa classificação.
    Exemplos de Pandemia:
    Cólera, gripe asiática (1889-1892), gripe espanhola (1918-1919), gripe suína 2009, tifo e coronavirus.

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  12. A peste negra foi uma pandemia, isto é, a proliferação generalizada de uma doença causada pelo bacilo Yersinia pestis, que se deu na segunda metade do século XIV, na Europa. ... A Peste Negra tem sua origem no continente asiático, precisamente na China.

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    1. Bom dia!

      As 15 maiores epidemias e pandemias da História Da Antiguidade até os tempos de hoje, as epidemias e pandemias foram tão comuns na história da humanidade quanto as guerras e os conflitos políticos. Os registros mais antigos conhecidos são do século V a.C., de Atenas, por ocasião da Guerra do Peloponeso. Há numerosos casos de epidemias pouco conhecidos, com registros esparsos e superficiais, especialmente sobre as populações colonizadas pelos europeus, como é o caso da América e da África.

      1º A praga de Atenas 429-326 AC - Ainda restam dúvidas sobre a verdadeira natureza dessa epidemia que atingiu Atenas: se foi tifo, febre tifoide (causada pela bactéria salmonela entérica), febre hemorrágica viral, varíola, sarampo ou peste bubônica. A doença apresentava sintomas como febre, inflamação dos olhos, pústulas e úlceras no corpo, sede extrema, diarreia, vômito, tosse e espirros. Ela matou cerca de 25% da população, entre 70 mil e 75 mil pessoas (outras fontes falam em 100 mil vítimas), entre elas, Péricles, o célebre magistrado ateniense.
      2º Peste de Antonino 165-180 - A praga Antonina foi uma pandemia que atingiu o Império Romano de 165 a 180 d.C., no reinado de Marco Aurélio que acabou sendo vitimado por ela. Chamada também de praga de Galeno, nome do médico grego que a descreveu, ela teria sido trazida pelas tropas que retornavam de campanhas do Oriente Próximo. Os estudiosos suspeitam que tenha sido varíola ou sarampo. Espalhou-se pela Gália e devastou as legiões romanas ao longo do rio Reno. Estima-se que tenha matado entre 5 e 10 milhoes de pessoas
      Disponível em Acesso em 01.04.2020
      Obrigado por compartilhar. Lembre-se de citar a fonte: https://ensinarhistoriajoelza.com.br/as-maiores-epidemias-e-pandemias-da-historia/ - Blog: Ensinar História - Joelza Ester Domingues

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  13. A gripe espanhola surgiu no ano de 1918. Considerada uma epidemia por ser classificada como doença infecciosa causada pelo vírus influenza que se espalhou a curto prazo. No Brasil foram cerca de 35,000 vitimas fatais, considerada uma das epidemias mais fatais da história.

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  14. A Praga de Atenas.

    O infectologista grego Manolis Papagrigorakis, da Universidade de Atenas, valeu-se de testes genéticos em restos mortais (cavidade de dentes) de atenienses da época da guerra do Peloponeso. Descobriu que Atenas ajoelhou-se diante de Esparta não pela força do exército adversário, mas, isso sim, porque era impossível resistir ao micro-organismo Salmonella typhi, causador da chamada febre tifoide. Transmitida por água ou alimentos contaminados com resíduos humanos (comum em situações de higiene precária), a enfermidade provoca problemas cardíacos, gastrointestinais, complicações neurológicos e profunda e inevitável prostração – inimiga maior de um combatente.
    A epidemia matou uma a cada quatro pessoas, provocando a derrocada de Atenas. A maioria dos soldados morria nove dias após adoecer.

    Fonte: https://istoe.com.br/5565_A+PRAGA+DE+ATENAS/

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  15. A Saúde Coletiva e suas influências históricas
    As sociedades passam por constantes processos de transformações, a partir da ação do homem sobre o meio e também da capacidade de se adequar as condições deste meio, socialmente, culturalmente e economicamente. A saúde coletiva tem influência primordial nesse processo, com registros já na antiguidade, nos anos 430-427 a.C das pandemias, esta chamada de “Peste de Atenas”, cujo possíveis sintomas sefundo Tucídides eram :
    […] Em geral, o indivíduo no gozo de perfeita saúde via-se subitamente preso dos seguintes sintomas: sentia em primeiro lugar violenta dor de cabeça; os olhos ficavam vermelhos e inflamados; a língua e a faringe assumiam aspecto sanguinolento; a respiração tornava-se irregular e o hálito fétido. Seguiam-se espirros e rouquidão. Pouco depois a dor se localizava no peito, acompanhada de tosse violenta; quando atingia o estômago, provocava náuseas e vômitos com regurgitação de bile. Quase todos os doentes eram acometidos por crises de soluços e convulsões de intensidade variável de um caso a outro. A pele não se mostrava muito quente ao tato nem também lívida, mas avermelhada e cheia de erupções com o formato de pequenas empolas (pústulas) e feridas|2|.

    Na Idade Média, a Peste Negra (1347-1353) ficou marcada pelos registros de cerca de 1/3 da população europeia., transmitida para os seres humanos por meio de pulgas de ratos contaminados com a bactéria Yersinia pestis. Acredita-se que a origem dessa doença tenha sido a China ou alguma região da Ásia Central, se espalhando a partir das vias marítimas que faziam seus transportes,e traziam suas mercadorias, e juntos, os ratos que achavam um ambiente propicio para perpetuação.
    Como não havia muito conhecimento acerca da ciência, e a grande influência era a Igreja, acreditava-se que a doença era um castigo divino, acometendo a muitas pessoas, em um período de crise do feudalismo.
    Quanto aos registros desse período, temos o quadro de Pieter Brueghel, O Triunfo da Morte (acima), e o livro Decameron, de Giovanni Boccaccio,onde podemos citar o trecho:
    “Em Florença, apareciam no começo, tanto em homens como nas mulheres, ou na virilha ou na axila, algumas inchações. Algumas dessas cresciam como maçãs; outras, como um ovo; cresciam umas mais, outras menos, chamava-as o populacho de bubões.” Esses locais eram os mais apreciados pelas pulgas, o que indica ser aí que elas picavam. Contaminadas com a bactéria, as pessoas adquiriam feridas, os bubões, que deram origem ao outro nome da doença: peste bubônica, “em seguida o aspecto da doença passou a alterar-se; começou a colocar manchas de cor negra ou lívidas nos enfermos. Tais manchas estavam nos braços, nas coxas e em outros lugares do corpo”. As manchas negras levaram a população a denominar a doença de peste negra.

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    1. No século XX, temos o surgimento da gripe espanhola (1918-1919), que surgiu a partir da mutação do vírus influenza, possivelmente na China ou nos Estados Unidos no período da Primeira guerra Mundial com a grande circulação e aglomeração de soldados. Cujos sintomas eram: febre, tosse, coriza, dores de cabeça e dores no corpo. Os casos mais complicados, como mencionado, causavam infecções nos pulmões, levando os pacientes a desenvolverem pneumonia. Mundialmente, a doença causou a morte de cerca de 50 milhões de pessoas.
      Afetando, também o Brasil, em setembro de 1918, por meio dos passageiros de uma embarcação inglesa que atracou em três cidades: Recife, Salvador e Rio de Janeiro, causando a morte de cerca de 35 mil pessoas.
      Posteriormente tivemos outras epidemias/ pandemias que atingiram o mundo, como o Ebola, entre os anos de 2013 e 2016, que causou um surto epidêmico em regiões da África Ocidental; a Pandemia de aids (1980 até a atualidade); Pandemia de Sars (2002-2004); Epidemia de varíola no Japão (735-737); Pandemias de cólera (ao longo do século XIX); Epidemia de cólera no Haiti (2010 até a atualidade); Epidemia de febre amarela em Nova Orleans (1853), Gripe H1N1 em 2009, a dengue (1923) grande epidemia no Brasil até hoje, e a atual pandemia do Covid 19, que possivelmente começou na China e já atinge cerca de 160 paises, que parou o Mundo e vem exigindo esforços por parte de todos para lidar com uma possível crise na saúde Brasileira. Com a necessidade de maiores estudos para entender cientificamente como combate-la, no momento em que os esforços estão na ampliação de leitos de uti, isolamento social, e maior higienização.

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  16. Maria Goretti Ianqui Coutinho
    Boa tarde, segue um artigo bem interessante para o aprofundamento dos estudos

    //www.scielo.br/pdf/er/n25/n25a06.pdf

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  17. A pandemia ocorre quando uma epidemia de origem infecciosa sai do controle e afeta grandes quantidades populacionais como um continente ou o planeta inteiro. Os primeiros relatos de pandemia se originaram do vírus da gripe em 1580 na Ásia, que em apenas 6 meses se espalhou pela Europa, África e posteriormente para a América do Norte e Reino Unido, matando em torno de 10% da população em áreas afetadas pela doença.
    Posteriormente, a gripe ataca novamente. Desta vez, sua origem vem da Rússia como um surto no ano 1729 e se tornou uma pandemia em 1732 onde tomou o mundo inteiro, matando em torno de 500 mil pessoas em 36 meses. Outros casos de pandemias ocorreram anos 1781 na China quando infectou a Europa em 8 meses, e em 1830 que também teve início na China, passando pela Ásia, Europa e as Américas, onde infectou em torno de 25% da população. Após estas, as pandemias começaram a ter nome próprio:

    Gripe Russa: Surgiu em 1889 atacando a Europa, e chegando a Salvador por navios e se alastrando até o Rio de Janeiro.
    Gripe Espanhola: Surgiu em 1918, e se espalhou por todo o planeta, estima-se que 50% da população mundial foi contaminada, levando a 40 milhões de pessoas ao óbito. A gripe espanhola é considerada a pior pandemia da história.
    Gripe asiática: Surgiu na China em 1957, onde se alastrou em questão de meses para Austrália, índia, Europa, África e os Estados Unidos. Atingindo todos os países em torno de 10 meses. A mortalidade desta pandemia variou de acordo com a área atingida, chegando a 80%.
    Gripe de Hong Kong: surgiu na China em 1968, onde infectou 500 mil pessoas em Hong Kong, causando grande impactado na Guerra do Vietnam, quando foi levada aos Estados Unidos e se espalhou rapidamente no mundo inteiro.
    Coronavírus: surgiu em Wuhan, na China, em 2019, se espalhando rapidamente pelo mundo. Embora tenha baixa letalidade (3 a 4%, em sua maioria idosos, pessoas com problemas respiratórios e baixa imunidade), sua virulência é bastante alta, infectando pelo menos 120.000 pessoas até 11 de março de 2020. Trouxe enormes prejuízos para a economia global, pois paralisou boa parte da indústria chinesa, milhares de voos foram cancelados. A Itália chegou a declarar todo o país uma zona de quarentena, restringindo a entrada e saída de pessoas.
    fonte:https://www.infoescola.com/doencas/principais-pandemias/
    (Por Luiz de Oliveira Alves Graduado em Ciências Biológicas (UNIFESO, 2014)

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  18. Nos meados da década de 30, meu pai, na época um adolescente, sofreu com malária. Ela chamavam de "maleita". Ele sempre nos relatava sobre os sintomas horríveis de frente alta, dores no corpo e longos tremores. Sem muitas perspectivas da.medicina, praticavam o "suadouro". Tomavam chás quentes, se cobriam e suavam muito. Acreditavam que matavam o "bichinho" -como chamavam, com a temperatura elevada do corpo. Ele perdeu um irmão, tem jovem, mas conseguiu superar e sarar.
    E, fazendo uma busca, agora, encontrei artigos sobre o tema no portal
    com publicações de pesquisas históricas coletas sobre está epidemia que veio da África e Europa, atingindo, devastadoramente o Brasil.
    Lourdes Beatriz Vieira. Polo Curitiba.

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  19. Febre Amarela
    https://bvsms.saude.gov.br/bvs/periodicos/informesaude/informe203.pdf
    Edilaine Siqueira Alvernaz, Polo Engenheiro Beltrão.

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  20. A Febre de Lassa é uma febre de hemorrágica viral aguda descrita em 1969 na cidade de Lassa, Nigéria, situada no vale do rio Yedseram.

    A Febre de Lassa é causada pelo vírus de Lassa, um membro da família Arenaviridae (Arena vírus); é um vírus de RNA.

    A infecção em humanos acontece tipicamente pela exposição à excrementos animais, através do trato respiratório ou área gastrointestinal. Crê-se que a inalação de partículas minúsculas de material infectado (aerossol) seja o meio mais simples de contaminação. É possível adquirir a infecção pela pele com rachaduras (feridas, cortes) ou pelas membranas das mucosas que sejam expostas diretamente ao material infectado.

    No sorogrupo Tacaribe do gênero Arenavirus dos Arenaviridae estão incluídos os vírus Lassa, Junin, Machupo, Guanarito e Sabiá, causadores de febres hemorrágicas, bem como outros, como o Tacaribe e o Amapari, que aparentemente não causam doença humana. O nome arenavírus deve-se à presença de conteúdo arenoso nas partículas virais em fotos de microscopia eletrônica.

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  21. https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/3285.pdf


    JÉSICA ANTONIA MASSON MATOS

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  22. NATALI MOURA MAGALHAES
    https://saude.abril.com.br/medicina/gripe-quais-foram-as-maiores-epidemias-da-historia/

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  23. Todos os comentários acima são muito relevantes e toda questão histórica nos remete a refletir que o mundo passou por situações difíceis e a atual em que vivemos iremos conseguir enfrentar e fazer parte da história dos fatos do século XXI no ano de 2020.
    Um verdadeiro caus na saúde pública.

    Juliana Somensi
    Polo Engenheiro Beltrão
    Pedagogia EAD

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  24. A peste negra é como ficou conhecida a peste bubônica, doença causada pela bactéria Yersinia pestis, que atingiu o continente europeu em meados do século XIV. Os historiadores acreditam que a doença surgiu em algum lugar da Ásia Central e foi levada por genoveses para o continente europeu.

    Ana Paula Da Silva Rocha Muller
    Polo: Umuarama - Pr
    Pedagogia EAD - UEM

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  25. Cólera
    Sua primeira epidemia global, em 1817, matou centenas de milhares de pessoas. Desde então, a bactéria Vibrio cholerae sofre diversas mutações e causa novos ciclos epidêmicos de tempos em tempos e, portanto, ainda é considerada uma pandemia.

    Sua transmissão acontece a partir do consumo de água ou alimentos contaminados, e é mais comum em países subdesenvolvidos. Um dos países mais atingidos pela cólera foi o Haiti, em 2010. O Brasil já teve vários surtos da doença, principalmente em áreas mais pobres do nordeste. No Iêmen, em 2019, mais de 40 mil pessoas morreram devido à enfermidade..
    Os sintomas são diarreia intensa, cólicas e enjoo. Apesar de existir vacina contra a doença, ela não é 100% eficaz. O tratamento é à base de antibióticos. Suzana Mara da Cruz Polo: Faxinal Pr Gestão Pública - EAD

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  26. Diante de tudo que foi exposto, podemos constatar que ao longo dos séculos a humanidade vem enfrentando situações e doenças graves e que afetaram de forma geral a saúde pública. Lembro quando surgiram os casos de H1N1 e houve preocupação, porém o acesso a tecnologia na época não era tão intenso como hoje. Então minha indagação seria: o surto coletivo com o surgimento do novo coronavirus se deve tbem ao acesso da população as informações das redes sociais e televisão ou realmente se trata de algo maior? Dayane Regina Genz, Polo: Nova Santa Rosa-PR - EAD

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  27. Podemos ver que ao longo do tempo,anos se repete a pandemia (com nome diferente covid 19),mas que preocupa a todos, mesmo com tanta tecnologia ainda sofremos com a pandemia.
    Polo Goioerê

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  28. Revisitando a espanhola: a gripe pandêmica de 1918 no Rio de Janeiro
    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702005000100006&lng=pt&tlng=pt

    No Link tem-se acesso a um artigo que analisa os impactos políticos e sociais da epidemia de gripe espanhola em 1918 no Brasil.
    Mestre em história social pela Universidade Federal Fluminense (UFF) Rua Mariz e Barros, 98/401, 24220-121 Niterói – RJ

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  29. 1. Peste bubônica

    A peste bubônica é causada pela bactéria Yersinia pestis e pode se disseminar pelo contato com pulgas e roedores infectados. Seus sintomas incluem inchaço dos gânglios linfáticos na virilha, na axila ou no pescoço. Outros sintomas são febre, calafrios, dor de cabeça, fadiga e dores musculares. A doença é considerada, historicamente, a causadora da Peste Negra, que assolou a Europa no século 14, matando entre 75 e 200 milhões pessoas na antiga Eurásia. No total, a praga pode ter reduzido a população mundial de 450 milhões de pessoas para 350 milhões.

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  30. Surto: Acontece quando há um aumento inesperado do número de casos de determinada doença em uma região específica. Em algumas cidades, a dengue, por exemplo, é tratada como um surto e não como uma epidemia, pois acontece em regiões específicas (como um bairro).

    Epidemia: Uma epidemia irá acontecer quando existir a ocorrência de surtos em várias regiões. A epidemia a nível municipal é aquela que ocorre quando diversos bairros apresentam certa doença, a nível estadual ocorre quando diversas cidades registram casos e a nível nacional, quando a doença ocorre em diferentes regiões do país. Exemplo: Em fevereiro deste ano, vinte cidades haviam decretado epidemia de dengue.

    Pandemia: A pandemia, em uma escala de gravidade, é o pior dos cenários. Ela acontece quando uma epidemia se estende a níveis mundiais, ou seja, se espalha por diversas regiões do planeta. Em 2009, a gripe A (ou gripe suína) passou de uma epidemia para uma pandemia quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) começou a registrar casos nos seis continentes do mundo. E em 11 de março de 2020 o COVID19 também passou de epidemia para uma pandemia.

    Endemia: A endemia não está relacionada a uma questão quantitativa. É uma doença que se manifesta com frequência e somente em determinada região, de causa local. A Febre Amarela, por exemplo, é considerada uma doença endêmica da região norte do Brasil.

    Referência: https://www.telessaude.unifesp.br/index.php/dno/redes-sociais/159-qual-e-a-diferenca-entre-surto-epidemia-pandemia-e-endemia

    Aluna: Maria Laura Mariano Libânio Melo.
    Curso: Letras Libras Bacharelado
    Polo: Bambuí

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  31. A peste negra ficou conhecida como a peste bubônica causada por uma bactéria Yersenia Pestis transmitida pelo contado com pulgas e ratos roedores Elisandra Maria da Silva Pólo Goioerê.

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  32. Muito triste perceber que muitos dos problemas de saúde tem como um dos maiores princípios de proliferação a má higienização ou até mesmo a falta dela. A humanidade em outros momentos históricos já passou por pandemias, porém é valido salientar que em um momento como esse estamos tendo muitas dificuldades em lidar com tal situação. Desse modo vou deixar aqui como contribuição um artigo que trata da gripe espanhola.
    http://www.scielo.br/pdf/tem/v10n19/v10n19a07.pdf

    Cíntia de Souza Adelino. Polo de Umuarama/PR.

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  33. Franciele Corrêa Depetriz Sanches - Polo Uab Faxinal (Tutora de Letras Libras UNIOESTE)
    Peste negra (ou Morte negra) é o nome pela qual ficou conhecida uma das mais devastadoras pandemias na história humana, resultando na morte de 75 a 200 milhões de pessoas na Eurásia.

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  34. Caroline P Trentini (Polo Umuarama- Biologia-UEM).

    A epidemia de meningite eclodiu em 1971, e atingiu seu ápice em 1974. Essa epidemia surgiu na época em que o Brasil vivia sob o regime ditatorial e se encontrava no pior período dela, conhecido como “anos de chumbo” (1968- 1972). A epidemia de meningite surgiu em São Paulo, os principais agentes causadores da doença são as bactérias meningococos, pneumococos e hemófilos, transmitidas pelas vias respiratórias ou associadas a quadros infecciosos de ouvido, por exemplo. A produzida pelo pneumococo tem alta letalidade: em cada 100 casos, 20 a 30 vão à óbito. Nas meningites virais, o quadro é mais leve.
    Sendo que na época de epidemia no Brasil, os dados de letalidade é que de 1970 a 1972 variou entre 12% e 14% dos casos, a partir de 1973 declinou acentuadamente, atingindo o valor mais baixo (7%) em 1974. O maior número de óbitos foi observado em 1975, quando foram registrados 411, média de 1,15 ao dia.

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  35. Ana Marilsa Braulio - Polo de Goioere.

    Mais de um século atrás, medidas de contenção à gripe espanhola provocaram o fechamento de estabelecimentos em Curitiba e autoridades também recomendaram que pessoas evitassem aglomerações, assim como acontece hoje em relação ao coronavírus.
    Ainda que a informação sobre o vírus não fosse tão difundida como é hoje, as recomendações de prevenção ao contágio eram parecidas com as atuais: evitar aglomerações, se isolar e lavar as mãos.

    https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2020/04/01/102-anos-atras-gripe-espanhola-fechou-estabelecimentos-e-motivou-isolamento-em-curitiba.ghtml

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  36. Hoje a preocupação é com a pandemia de coronavirus, cujos números de contágio e mortes vêm crescendo a cada dia no Brasil e no mundo, porém, grandes epidemias ao longo da história dizimaram e/ou afetaram tantas vidas quanto guerras e desastres naturais.

    Podemos citar a peste bubônica, mais conhecida como peste negra, que atingiu o continente europeu no século XIV; a cólera, que resultou em centenas e milhares de mortos entre 1817 e 1824; a tuberculose, que matou mais de um bilhão de pessoas entre 1850 e 1950; a varíola, que hoje tem vacina, mas que já levou cerca de 300 milhões de pessoas a óbito, a gripe espanhola, que ceifou a vida de 20 milhões de pessoas em apenas um ano, tifo, febre amarela, sarampo, malária e Aids, que causou a morte de 22 milhões de pessoas desde 1981.

    Nem todas essas doenças foram completamente erradicadas, porém há tratamento e já não afligem a população como na época em que vieram à tona. Antibióticos, vacinas, coquetéis de drogas foram sendo manipulados e administrados com sucesso na maioria dos casos mencionados acima.

    Quanto ao novo coronavirus, que pode resultar em COVID-19, foram autorizados pelo governo, estudos e testes que estão sendo feitos com a hidroxicloroquina em combinação com o antibiótico azitromicina em pacientes em estado grave; havendo também a possibilidade de ser testada em pacientes com sintomas leves, a fim de evitar o agravamento da doença.


    Referências:
    https://super.abril.com.br/saude/as-grandes-epidemias-ao-longo-da-historia/

    https://pebmed.com.br/covid-19-fda-libera-uso-de-cloroquina-e-hidroxicloroquina-para-pacientes-graves/

    https://noticias.r7.com/saude/medicos-defendem-cloroquina-no-inicio-de-tratamento-de-idosos-05042020

    https://noticias.r7.com/saude/pesquisa-brasileira-testara-uso-da-cloroquina-para-sintomas-leves-03042020


    Daiane Massucatto – Secretária
    Polo de Engenheiro Beltrão

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  37. Gripe espanhola (1918-1919)


    O começo do século XX também ficou marcado por uma pandemia que atingiu todos os continentes do planeta e causou a morte de, pelo menos, 50 milhões de pessoas. Essa doença ficou conhecida como gripe espanhola, sendo causada por uma mutação do vírus influenza, e afetou, inclusive, o Brasil.

    Apesar do nome, a gripe espanhola não surgiu na Espanha. Acredita-se que ela tenha surgido na China ou nos Estados Unidos. De toda forma, os primeiros casos foram registrados em um acampamento militar chamado Fort Riley, que estava instalado no estado do Kansas (EUA). O primeiro paciente de que se tem conhecimento foi o soldado Albert Gitchell.

    A doença surgiu no contexto da Primeira Guerra Mundial e aproveitou-se do grande deslocamento de soldados e das aglomerações causadas pela guerra para se disseminar pelo mundo. Houve três ondas de contágio, que se estenderam de 1918 a 1919. A segunda onda ficou conhecida como a de maior capacidade de contaminação e foi a mais mortal.

    A gripe espanhola espalhou-se por todos os continentes do planeta. A medicina do começo do século XX não sabia o que a causava, porque a tecnologia da época não permitia que os microscópios enxergassem o vírus responsável pela enfermidade. Usava-se aspirina para combater alguns dos sintomas, mas o exagero no uso dessa medicação mostrou-se nocivo. A doença causava infecções que atingiam órgãos como o pulmão, mas não existiam antibióticos na época para combatê-las.

    Os sintomas da gripe espanhola eram os de uma gripe comum, como febre, tosse, coriza, dores de cabeça e dores no corpo. Os casos mais complicados, como mencionado, causavam infecções nos pulmões, levando os pacientes a desenvolverem pneumonia.

    Como era causada por um vírus, a doença era transmitida pela via respiratória facilmente. Locais que implantaram medidas de prevenção baseadas no isolamento social conseguiram passar pela gripe espanhola com efeitos reduzidos. Já os que não seguiram as medidas de isolamento acabaram sofrendo duramente com a doença e acumulando mortos todos os dias.

    Aqui no Brasil a gripe espanhola chegou em setembro de 1918, por meio dos passageiros de uma embarcação inglesa que atracou em três cidades: Recife, Salvador e Rio de Janeiro. Grandes cidades, como São Paulo, sofreram bastante com a doença. Acredita-se que ela tenha contaminado, pelo menos, metade da população paulistana.

    No Brasil, como em outras partes do mundo, medidas de isolamento foram tomadas com o decreto do fechamento de escolas, repartições públicas e alguns tipos de comércio. Ao todo, 35 mil pessoas morreram de gripe espanhola no Brasil.

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    1. https://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/grandes-epidemias-da-historia.htm

      Angélica dos Santos de Souza

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  38. Ola, boa tarde
    Este artigo da doutora Rita de cássia traz ótima reflexões sobre a realidade que estamos passando e iremos ainda presenciar, e em trechos grifados ela traz reflexões de historiadores, pesquisadores que retratam como foram outras epidemias em séculos passados.
    Uma das partes que mais me chama atenção é este, mesmo sendo de 1987 a publicação, ainda reflete a realidade para os dias atuais.
    Virchow classificava as epidemias em naturais e artificiais conforme fossem causadas por mudanças nas condições de vida ocorridas espontaneamente, através de acontecimentos naturais ou artificialmente devido ao modo de vida. As epidemias artificiais, segundo ele, eram produzidas pela falsa cultura, isto é, a cultura não acessível a todas as classes. Portanto, a existência de tais epidemias indicava as falhas da organização política e social afetando, predominantemente, as classes dominadas. Também podiam ser tomadas como manifestação do processo histórico em transformação.

    "A história mostrou mais de uma vez como os destinos dos maiores impérios foram decididos pela saúde de seu povo e de seu exército; não há mais dúvida de que a história das crenças epidêmicas deve ser uma parte inseparável da história cultural da humanidade. As epidemias correspondem a grandes sinais de alerta que mostram ao verdadeiro estadista que um distúrbio ocorreu no desenvolvimento de seu povo, que nem mesmo uma política caracterizada pelo desinteresse pode negar."
    Diante de tal concepção, a prática de intervenção não poderia continuar sendo a da "Polícia Médica". Os defensores da Medicina Social atribuíam ao Estado o cuidado à saúde, mas propunham profundas alterações na organização política e social.
    "A primeira tarefa do medico é política; a luta contra a doença deve começar por uma guerra contra os maus governos; o homem só será total e definitivamente sadio se for primeiramente liberto."


    Artigo
    Cad. Saúde Pública v.3 n.1 Rio de Janeiro jan./mar. 1987
    Rita de Cássia Barradas Barata
    Deptº de Medicina Social da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
    Cad. Saúde Pública v.3 n.1 Rio de Janeiro jan./mar. 1987
    https://doi.org/10.1590/S0102-311X1987000100002
    1. BREILH, Jaime Epidemiologia: economia, medicina e política Santo Domingo SESPAS 1980. [ Links ]
    2. CASTIGLIONE, Arturo História da Medicina Rio de Janeiro Companhia Editora Nacional 1947. [ Links ]
    3. FOUCAULT, Michel O Nascimento da Clínica Rio de Janeiro Ed. Forense Universitaria, 1977. [ Links ]
    4. KEELE, Kenneth D. The Sydehan — Boyle Theory of morbific particles Medical History, 18; 240-248. [ Links ]
    5. ROSEN, George Da polícia médica à medicina social. Rio de Janeiro, Ed. Graal, 1979. [ Links ]
    6. SNOW, John Sobre a maneira de transmissão da cólera. Rio de Janeiro, USAID, 1967. [ Links ]


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  39. https://eemsaude.blogspot.com/2020/03/dados-historicos.html

    A história da origem Santa Casa, inclusive, se confunde com uma das primeiras epidemias ou surto de doença conhecidos na história da cidade. Em 1852, um ano antes da emancipação política do Paraná (até então o território fazia parte da Província de São Paulo), a Irmandade da Santa Casa foi fundada e estabeleceu o primeiro hospital da cidade, em apoio à Santa Casa de Paranaguá, na época lotada de doentes afetados pela epidemia de cólera.

    https://www.bemparana.com.br/noticia/covid-19-nao-e-a-primeira-nem-a-ultima-epidemia-na-capital#.XouPYCNv_IU

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  40. TUBERCULOSE

    A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos. A doença é causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch.
    No Brasil, a doença é um sério problema da saúde pública, com profundas raízes sociais. A epidemia do HIV e a presença de bacilos resistentes tornam o cenário ainda mais complexo. A cada ano, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem cerca de 4,5 mil mortes em decorrência da tuberculose. A forma pulmonar, além de ser mais freqüente, é também a mais relevante para a saúde pública, principalmente a positiva à baciloscopia, pois é a principal responsável pela manutenção da cadeia de transmissão da doença. A forma extrapulmonar, que acomete outros órgãos que não o pulmão, ocorre mais frequentemente em pessoas que vivem com o HIV, especialmente entre aquelas com comprometimento imunológico.
    O principal sintoma da tuberculose é a tosse na forma seca ou produtiva. Por isso, recomenda-se que todo sintomático respiratório que é a pessoa com tosse por três semanas ou mais, seja investigada para tuberculose. Há outros sinais e sintomas que podem estar presentes, como:
    • febre vespertina
    • sudorese noturna
    • emagrecimento
    • cansaço/fadiga
    • A tuberculose é uma doença de transmissão aérea e ocorre a partir da inalação de aerossóis oriundos das vias aéreas, durante a fala, espirro ou tosse das pessoas com tuberculose ativa (pulmonar ou laríngea), que lançam no ar partículas em forma de aerossóis que contêm bacilos.
    • Calcula-se que, durante um ano, numa comunidade, um indivíduo que tenha baciloscopia positiva pode infectar, em média, de 10 a 15 pessoas.
    • Bacilos que se depositam em roupas, lençóis, copos e outros objetos dificilmente se dispersam em aerossóis e, por isso, não têm papel importante na transmissão da doença.
    • Com o início do tratamento, a transmissão tende a diminuir gradativamente e, em geral, após 15 dias de tratamento, ela encontra-se muito reduzida.
    • No entanto, o ideal é que as medidas de controle sejam implantadas até que haja a negativação da baciloscopia, tais como cobrir a boca com o braço ou lenço ao tossir, manter o ambiente bem ventilado e com bastante luz solar.
    • O bacilo é sensível à luz solar, e a circulação de ar possibilita a dispersão de partículas infectantes. Com isso, ambientes ventilados e com luz natural direta diminuem o risco de transmissão.
    • A principal maneira de prevenir a tuberculose em crianças é com a vacina BCG (Bacillus Calmette-Guérin), ofertada gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). Essa vacina deve ser dada às crianças ao nascer, ou, no máximo, até 04 anos, 11 meses e 29 dias.
    • A vacina BCG protege a criança das formas mais graves da doença, como a tuberculose miliar e a meníngea. A vacina está disponível nas salas de vacinação das unidades básicas de saúde e maternidades.
    • Além disso, outra medida de prevenção da doença, é manter ambientes bem ventilados e com entrada da luz solar.

    https://saude.gov.br/saude-de-a-z/tuberculose

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  41. Boa noite sou a Drielly - Polo de Umuarama, pesquisando sobre as pandemias achei muito importante considerar as relações e interligar a pandemia da Gripe Espanhola e a da CoVID, não sabemos ao certo quantas pessoas irão sofrer com a COVID (mortes e curados), mas alguns estudos sobre a gripe espanhola deveria ser levado em consideração.
    Segundo um artigo publicado, a gripe ocorreu 1918-1919, essa pandemia teria afetado pelo menos 50% da população mundial e matado de 20 a 40 milhões de pessoas em todo o mundo e os isolamentos aconteceram igual está ocorrendo agora, escolas, comércios e demais lugares que aglomeram pessoas fechados. Causada pelo vírus da influenza os sintomas era muito parecido com os da gripe comum.


    Fonte: (https://cpdoc.fgv.br/sites/default/files/verbetes/primeira-republica/GRIPE%20ESPANHOLA.pdf)

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  42. Ednéia Fernandes Pinheiro


    https://fatosdesconhecidos.ig.com.br/as-3-pandemias-que-mais-mataram-de-todos-os-tempos/
    1 - Varíola


    A varíola não era uma doença nova, ela já atormentava a humanidade há milhares de anos. Mas entre os anos de 1896 e 1980, a varíola se tornou uma epidemia como nenhuma outra, o que logo se tornou um caos. Transmitido por vias respiratórias, o vírus Orthopoxvírus variolae fez um verdadeiro estrago. No fim das contas, a doença matou quase 300 milhões de pessoas, no mundo inteiro nesse período. Felizmente, a doença foi erradicada em 1980, depois de uma longa campanha de vacinação em massa.
    2 - Peste Negra


    A peste bubônica pode ser considerada uma dos maiores, se não o maior desastre causado por uma doença que se tem informação. O surto da doença ocorreu entre os anos de 1333 e 1351, principalmente na Europa e na Ásia. E embora tenha durado pouco em relação à varíola, a devastação foi gigantesca. Tanto que, em certo momento, passou a ser chamada de Peste Negra.

    No fim das contas, a Peste Negra matou quase 50 milhões de pessoas. Isso, na época, representou um terço de toda a população da Europa. A doença é causada pela bactéria Yersina pestis, essa que é muito comum em roedores. A pandemia só passou a ser controlada conforme a higiene e o saneamento básico das cidades melhoraram.

    3 - Gripe espanhola


    A gripe é um vírus que está sempre em mutação. Em 1918, a influenza passou por uma das mutações mais fatais de todas. Entre 1918 e 1919, foram mais de 20 milhões de pessoas mortas, em decorrência da gripe. Como a maioria das vítimas era da Espanha, a doença acabou recebendo o nome de gripe espanhola.

    Olhando em perspectiva, o grau de devastação da gripe espanhola foi gigantesco. Enquanto a primeira Grande Guerra que aconteceu mais ou menos nessa mesma época, matou pouco mais de 9 milhões de pessoas, só a gripe matou o dobro.

    E você, já estava ciente da devastação que foi essas pandemias no passado? E quanto ao coronavírus, você acha que pode chegar a ser uma pandemia? Conta para a gente nos comentários e compartilhe com os seus amigos.

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  43. Vimos que ao longo da história ocorreu várias pandemias como a gripe Russa, gripe Espanhola, gripe de Hong Kong e hoje temos a do Coronavirus.
    A peste negra que atingiu a Europa no século XVII dizimou entre 1/3 a ½ da população.
    A varíola e o sarampo no México e Peru entre 1500 a 1530 provocou a morte de 2 milhões de pessoas.
    O vírus HIV, desde o seu descobrimento em 1982, já infectou mais de 60 milhões de pessoas.
    Doenças como Ebola, Zica, Dengue e Chikungunya são estudadas podendo a vir se tornar uma pandemia.
    De acordo com o evoluir da história da humanidade, várias epidemias foram registradas. Doenças como a Varíola, a Malária, a Tuberculose, o Tifo Epidëmico, a Poliomelite, a Febre Amarela e a AIDS que atingiram a população mundial em diferentes épocas.

    Fonte:
    https://www.infoescola.com/doencas/principais-pandemias/, acessado em 06/04/2020.
    https://www.infoescola.com/doencas/principais-endemias-e-epidemias/, acessado em 06/04/2020.
    https://agora.folha.uol.com.br/sao-paulo/2020/04/apenas-a-gripe-espanhola-foi-comparavel-ao-coronavirus.shtml, acessado em 06/04/2020.

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  44. Pandemia de gripe de 1918

    A gripe espanhola – como ficou conhecida devido ao grande número de mortos na Espanha – apareceu em duas ondas diferentes durante 1918. Na primeira, em fevereiro, embora bastante contagiosa, era uma doença branda não causando mais que três dias de febre e mal-estar. Já na segunda, em agosto, tornou-se mortal.
    As estimativas do número de mortos em todo o mundo durante a pandemia de gripe em 1918-1919 variam entre 20 e 40 milhões. Para você ter uma ideia nem os combates da primeira Grande Guerra Mundial mataram tanto. Cerca de 9 milhões e 200 mil pessoas morreram nos campos de batalha da Primeira Grande Guerra (1914-1918).

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  45. A OMS considera epidemia se a cada 100 mil habitantes 300 tiverem a mesma doença no mesmo local. O histórico de epidemias do Brasil surge com a vinda dos portugueses, tendo como a primeira epidemia relatada a varíola em 1563, afetando principalmente os indígenas por nunca terem tido contato com a doença e usarem pertences pessoais e roupas dos europeus contaminados. Os europeus viram essa epidemia e o desconhecimento dos indígenas como uma oportunidade de se apossar de suas terras. Então, os europeus deixavam roupas contaminadas em trilhas para que os indígenas as encontrassem e usassem. Durante séculos não se tinha informações suficientes da doença, o meio de se a controlar a epidemia era isolar os enfermos e descartar seus objetos pessoais. Sendo uma doença viral, a varíola traz consigo os sintomas de uma gripe comum, evoluindo para protuberâncias inflamadas na pele, levando ao óbito. A doença foi erradicada, segundo a OMS, em 1980.

    O primeiro relato de tuberculose no Brasil se dá em 1549, trazida pelo padre enfermo Manuel da Nóbrega. Em 1555 a doença se alastrou, infectando por volta de 1 em cada 150 habitantes. No século XX, 10% dos óbitos na cidade de São Paulo eram resultantes da tuberculose. Medidas como saneamento básico e melhores métodos de higiene pessoal reduziram essa taxa ao longo das décadas.
    Com o crescimento do Brasil, portos foram instalados nos litorais brasileiros, principalmente para exportação de café e tráfico de escravos. Com isto novas epidemias surgiram com mais frequência.

    A febre amarela foi introduzida no Brasil com a vinda dos navios negreiros, causando um surto da doença na cidade de Olinda e se alastrando para o interior do estado de Pernambuco, chegando a Salvador em 1685. Mais tarde, em 1849, houve uma epidemia originária de um navio vindo de New Orleans e Havana, contagiando moradores da cidade do Rio de Janeiro e se alastrando por todo o litoral Brasileiro.
    A peste negra ou peste bubônica surgiu no porto de Santos no estado de São Paulo e em apenas 3 meses chegou ao Rio de Janeiro (Capital Federal na época).

    Os primeiros relatos de epidemias de dengue no Brasil se dão em 1986, nas regiões Nordeste e Sudeste, se agravando em 1990 com a introdução do segundo sorotipo (DEN-2) e, mais tardar, em 2001 com a introdução do terceiro sorotipo (DEN-3). Atualmente a dengue é uma grande epidemia enfrentada pela população brasileira, em 2015 chegando a 1.649.008 de casos da doença, com um novo caso de dengue a cada 12 segundos. Além da dengue, o Brasil enfrenta epidemia de Zika vírus, que foi introduzida na Copa do Mundo de 2014.
    Bibliografia:
    https://pt.wikipedia.org/wiki/Febre_amarela#Hist.C3.B3ria
    http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/01/pais-teve-16-milhao-de-casos-de-dengue-em-2015.html
    http://especiais.g1.globo.com/ciencia-e-saude/epidemia-de-dengue/2015/
    http://scielo.iec.pa.gov.br/scielo.php?pid=S1679-49742007000200006&script=sci_arttext
    https://pt.wikipedia.org/wiki/Var%C3%ADola#Sintomas
    http://files.bvs.br/upload/S/1679-1010/2012/v10n3/a2886.pdf
    http://www.hcte.ufrj.br/downloads/sh/sh4/trabalhos/Vagner%20Souza.pdf

    https://www.infoescola.com/saude/principais-epidemias-ocorridas-no-brasil/

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  46. QUE FOI A PESTE NEGRA?
    A peste negra foi um surto epidêmico que aconteceu na Europa no século XIV. A doença foi trazida por navios negreiros e dizimou um terço de toda população europeia.
    O século XIV é considerado na Europa medieval um período de crise. Aumento da violência, alterações climáticas, fome e revoltas foram elementos que caracterizaram esse século. Além desses fatores, o principal elemento para essa crise foi a chamada Peste Negra.
    A Doença e seu Contágio
    A Peste Negra foi um dos maiores surtos epidêmicos da história da humanidade. A doença era contraída a partir do contato humano com pulgas infectadas pela bactéria Yersinia pestis que estavam presentes em ratos. A peste manifestava-se de duas maneiras:
    a) peste bubônica: contraída pelo contato com as pulgas ou ratos infectados, caracterizava-se por gânglios que acumulavam sangue negro, principalmente nas axilas.
    b) peste pneumônica: era contraída pelas vias respiratórias a partir do contato com outra pessoa infectada.
    O último registro da doença na Europa havia sido no século VI, mas ela sempre esteve presente na Ásia Central e na África. A peste retornou para a Europa a partir de 1348 e foi trazida por navios genoveses para vários portos do continente europeu.
    Mortalidade da Peste Negra
    De 1348 até 1350, a doença atuou de forma fulminante. O historiador Jacques Le Goff afirma que “os homens e as mulheres contaminados pelo bacilo eram derrubados depois de uma curta incubação por um acesso que, depois de 24 a 36 horas, levava na maioria das vezes à morte”
    Os locais mais afetados foram aqueles onde a aglomeração humana era maior, ou seja, as cidades. Assim, muitos procuraram o isolamento, principalmente os ricos, que possuíam meios de se abrigar em suas propriedades nas zonas rurais.
    Por fim, a peste ocasionou um maior cuidado com a limpeza, e muitas cidades passaram a prezar a higiene como forma de evitar novos surtos. Apesar disso, a doença foi recorrente na Europa até o século XVIII.

    Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/historia/o-que-foi-a-peste-negra.htm
    Aluna: Francielle Viana da Cunha
    Polo: Umuarama

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  47. O surtos que estamos enfrentando está mudando dramaticamente a maneira como milhões de pessoas em todo o mundo vivem. Muitas dessas mudanças serão temporárias. Mas doenças ao longo da história tiveram enormes efeitos a longo prazo: desde a queda das dinastias, passando pelo aumento no colonialismo, e chegando ao esfriamento do clima. Uma excelente leitura a respeito do que podemos esperar a longo prazo e o de quanto elas interferem mesmos estando "controladas".

    https://www.bbc.com/portuguese/geral-51961141

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